obrigada por
terem vindo
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Um espetáculo de teatro que pensa sobre o fazer teatro. Será que os atores querem mesmo dizer aquelas palavras? Por que é que vemos espetáculos? As minhas ideias serão ideias que eu já tive mas esqueci? É verdade que, no teatro, estamos sempre à procura de desculpas para deixar de fazer teatro? É a estas perguntas que tentamos responder enquanto fazemos de conta que falamos sobre dores de ombros, poemas no duche, mantas, chás, comediantes britânicos e uma avó.
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Texto e encenação: Mariana Dixe
Interpretação: Mariana Lobo Vaz
Desenho de luz: Teresa Antunes
Desenho de som: Madalena Palmeirim
Design e comunicação: Raquel Graça
Produção executiva: Belisa Branças
Assistência de encenação: Beatriz Gomes
Assistência de produção: Daniela Silva
Interpretação em Língua Gestual Portuguesa: Joana Sousa -
Produção: Maratona – Associação Cultural
Apoio à residência: Grupo Desportivo Cultural e Social de Santo Eugénio, CRL – Central Elétrica
Coprodutores: Teatro Ribeiro Conceição, FIS – Festival Internacional de Solos
Apoio à criação: A Piscina, CAAA – Centro para os Assuntos da Arte e Arquitetura, Teatro Municipal Amélia Rey Colaço
Apoio à comunicação: Coffeepaste
Parceiros de mentoria: Balleteatro Escola Profissional e Licenciatura em Teatro da Universidade do Minho
Projeto financiado por:
República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes -
Estreia em setembro de 2025.
Digressão entre setembro e novembro de 2025, nas cidades do Porto, Guimarães, Lamego, Algés e Póvoa de Varzim. -
How to with John Wilson, série de John Wilson (2020-2023), com foco no episódio How to watch birds; White Rabbit, Red Rabbit, peça de Nassim Soleimanpour (2010); Minotauro, espetáculo de David Esteves e Jani Zhao, com texto de Miguel Graça (2016); Inside, special de Bo Burnham (2021); O resto da tua vida, série de Carlos Coutinho Vilhena (2019); e Selftape, série de Joana Vilapuig e Mireia Vilapuig (2023).
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"Dictafone" - oficina de escrita
Esta oficina propõe uma série de exercícios de escrita criativa que visam a construção de um texto individual com forte caráter autobiográfico, mas numa dinâmica coletiva. Aqui, a sequência do processo de escrita inverte-se e o "falar" precede o "escrever". Como quem grava um ditado para posterior transcrição, por meio de um dictafone ou de um simples telemóvel, o texto é levado à cena ainda antes de ter sido escrito. A fixação em papel permite a interpretação por outrem e quem escreve confronta-se, primeiro, com o registo da sua voz falada, depois, com a experiência de se ver no corpo de outra pessoa. O processo criativo do grupo comunica com o espetáculo.