uma coisa
de sangue
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Num futuro distópico, não muito longínquo, em que o mundo foi divido em dois - Esquerda para um lado, Direita para o outro - três personagens femininas de diferentes gerações sofrem uma crise existencial. Crise essa que as obriga a pensar acerca das suas condutas, bem como das suas noções de moral e ética, e a entrar em conflito interno por não conseguirem exercer a sua liberdade individual face ao dever moral que se agiganta no momento de uma tragédia familiar e política. A trama paradoxal focada entre o desejo de liberdade e as responsabilidades coletivas serve de ponto de partida para questionar as atuais tendências sociais e políticas de pensamento extremado e separatista.
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Texto e encenação: Belisa Branças
Interpretação: Joana Petiz e Teresa Chaves
Interpretação em vídeo: Catarina Lacerda
Desenho de luz: Teresa Antunes
Composição musical: Rafael Maia
Videoarte: Miguel F
Consultoria artística: João Dinis Pinho
Produção executiva e apoio à dramaturgia: Mariana Dixe -
Produção: Maratona – Associação Cultural
Apoio à residência: Sekoia – Artes Performativas, Instável – Centro Coreográfico, Balleteatro, Teatro da Didascália, CRL – Central Elétrica
Coprodutores: Auditório Municipal de Gaia, Teatro Municipal de Bragança, Teatro Ribeiro Conceição, Centro Cultural de Lagos, Centro Cultural e de Investigação do Funchal, Teatro Independente de Oeiras, Baal17
Projeto financiado por:
República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes -
Estreia em março de 2025.
Digressão entre março e outubro de 2025, nas cidades de Vila Nova de Gaia, Lamego, Funchal, Lagos, Oeiras, Bragança e Serpa. -
Contraculturas (nomeadamente a contracultura da década de 1960); conceitos sociais e filosóficos de liberdade, direitos individuais, desigualdade, opressão social e comunidade intencional; Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, de Jean-Jacques Rousseau (1754); Sobre a liberdade, de John Stuart Mill (1859); Reflexões sobre as causas da liberdade e da opressão social, de Simone Weil (1934); Cultura da contracultura, de Alan Watts (1998); Calibã e a Bruxa, de Silvia Federici (2017).
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"Fora da Mesa"
Oficina para adolescentes e figuras parentais ou professores, com o objetivo, em formato de jogo de pares, de potenciar a colaboração entre jovens e adultos na realização de tarefas que combinam competências associadas a gerações diferentes. A ideia é contrariar a noção, que sabemos ser falsa, de que a educação acontece "à mesa" e exclusivamente do adulto para a criança.